oficina de escrita online. novas turmas em breve.
nesta oficina, investigaremos o processo de escrita literária, a partir de imagens, afetos e histórias que permanecem inexploradas no papel. através de uma abordagem que combina referências e exercícios práticos, abordaremos três eixos fundamentais: o estímulo à palavra, o rascunho e o convívio com o corpo do texto. o objetivo é promover um compromisso semanal durante 3 meses com a prática literária.
abril - o que te leva à palavra: o convite
no primeiro mês, investigaremos os dispositivos que provocam e nos convocam à palavra, visando estimular a descoberta dos próprios processos criativos.
maio - dar aos rascunhos, o protagonismo: o desperdício
neste segundo mês, trabalharemos a importância do esboço, do caderno e do diário como os primeiros gestos íntimos da escrita. assim, aprofundaremos a dinâmica entre a catarse e o desapego das palavras: o que é preciso deixar para que algo fique?
convidada do mês: Ana Suy (15/05)
Ana Suy é psicanalista, doutora em psicanálise, professora e escritora.
junho - decantar as palavras e sustentar a ideia: o convívio.
no último mês, as palavras descansam e decantam. o exercício será de analisar e reconhecer o corpo de texto que foi criado e o que o sustenta. é hora de estabelecer um convívio com o que foi escrito e esgarçar os seus sentidos.
referências: Audre Lorde, Alejandra Pizarnik, Conceição Evaristo, Marguerite Duras, Miriam Alves, Maya Angelou, Wistawa Szymborska, Virginia Woolf, Patricia Highsmith, Marília Garcia, Hilda Hilst, Grada Kilomba, etc.
Para mim, a oficina significou soltura. Me surpreendi positivamente ao descobrir um ambiente para ouvir, ler, expressar, sentir e colocar no mundo. Foi uma libertação de amarras e regras e uma "permissão" para fazer.
A sensibilidade com que a Cris conduziu a experiência foi muito acolhedora e didática. Escutava a todes, absorvia o conteúdo trazido pelos participantes, se emocionava conosco, me fez ter a imagem de que tudo isso importa muito pra ela. Me senti ouvida, acolhida e conduzida delicadamente.
Na oficina, não apenas discutimos a possibilidade da saída, mas as reflexões em cima das permanências... Foi muito especial ser tocada nesses pontos e sair com várias perguntas, várias possibilidades e várias respostas também.
Eu gostei muito de como foi organizado, de como cada dia era uma pergunta (des)norteadora rs e como foi inovador cada encontro. Me surpreendi com o que escrevi e seguirei escrevendo. Também adorei a playlist disponibilizada, estou usando nos meus grupos terapêuticos também. Foi e está sendo muito transformador!
A oficina foi a minha entrada de emergência quando eu não mais encontrava a saída para aquilo que não tinha nem destino, nem destinatário. Já espero por uma edição de Saídas Possíveis presencial!”
A oficina foi liberdade, amor e encontro com uma coisa que nem sabia que estava procurando. Sou muito grata a Cris pela sensibilidade que ela transmite, me senti muito acolhida no mais sensível da minha intimidade
Foi uma oportunidade de me conectar com outras pessoas que estão na mesma jornada, adquirir um bom repertório de referências e vivências de discussão sobre a poesia.
O que mais chamou minha atenção foram os conteúdos organizados minuciosamente para nos fazer refletir, a forma como foi feita a união entre a técnica e o afeto, e a sensibilidade de nos ouvir e se emocionar junto. Evidentemente toda a oficina foi construída com muito carinho. Agradeço a oportunidade de ter participado desse projeto tão incrível, espero que consiga alcançar cada vez mais corações.
Significou uma transformação de perspectivas. Eu entrei esperando técnicas, mas recebi muito mais. Recebi o calor do contato humano pelas palavras da Cris, as trocas maravilhosas com os colegas, com quem compartilhamos inseguranças, desejos, visões... Foi uma experiência enriquecedora em todos os níveis. Me senti transformado como pessoa e como profissional.
Essa oficina foi um compilado de lembretes sobre a importância da palavra. As noites de quintas-feiras foram um convite ao encontro de quem optou por bancar o desejo de se encontrar consigo. (Re)criar caixas de saída é fazer a manutenção da existência, a palavra presa vira sintoma. Obrigada por propor esse espaço de trocas, encontros e reencontros. Foi uma experiência colo, que me fez cafuné na alma.